20 de janeiro (sexta-feira)
Pedro
Lourenço : 12h
Pedro nos levou para uma viagem ao deserto do Atacama
e Patagônia, o som da ventania embalou com ritmo o desfile. Suas estampas de
paisagem eram divinas tendo imagens de geleiras, desertos e degraês.
A modelagem estava bem seca como de costume e com
recortes perfeitos.
Nos materiais estava presentes o couro, nylon,
pluma de ganso e veludo de seda.
O ponto alto foram os óculos espelhados e os saltos
de metal.
R.Rosner
: 15h30
A primeira palavra para esse desfile é conceito.
Rosner se inspirou nas mariposas em uma forma mais dark das borboletas, ele se utilizou das transparências e dos
bordados apesar do comprimento estar mais curto foi um desfile sofisticado
cheio de brilhos e bordados.
Rosner utilizou tecidos leves para dar a impressão
de asas esvoaçando e uma cabeça lembrando um capacete oras cobrindo até o
pescoço para dar a impressão de mulheres mariposa.
O make vinha com olhos leves e lábios com batom
vinho. O interessante foram os tecidos tingidos artesanalmente e o azul
metalizado.
Alexandre
Herchcovitch (fem): 17h30
Sua coleção nesse SPFW não teve um tema de
inspiração, mas seguiu uma linha muito coerente fazendo uma passagem do marrom
passando pelo cobre pelo mostarda e chegando ao dourado. Em termos de estampa a
única utilizada foi o xadrez, todas as peças estavam monocromáticas, que está
sendo uma tendência para esse inverno.
As formas estão bastante amplas, deixando uma
mulher mais quadradona, Vimos o excesso de dourado e minimalismo em um mix de
texturas diversificados de um modelo para o outro.
O que chamou a minha atenção foram as unhas douradas
combinando com os delineadores no make.
Iódice
: 19h
Waldemar Iódice se
inspirou num rock luxuoso, retratado no livro “Rock and Royalty”, de Gianni
Versace. Sua influencia estava bastante obvia no decorrer do desfile, Suas
peças estavam elegantes e alongavam as modelos, os vestidos longos apareciam com
fendas traduzindo feminilidade para essa mulher. O ponto alto foram as estampas
de píton símbolo presente também nos acessórios. Outras de suas apostas foi o macacão
na cor cobre e o brilho.
A Triton teve na direção criativa, Karen Fuke se
inspirando nas imagens européias como abóbodas de
Notre-dame e a arte medieval.
Seu desfile teve um grande mix de estampas com
figuras geométricas Formas descontraídas coordenadas com looks de alfaiataria,
ela nos primeiros look deu uma cara mais caretinha e no desenrolar vieram os
brilhos e canutilhos dando uma cara mais sofisticada apesar de ser uma marca mais
esporte tanto que as mochilas eram
partes componentes do look